Pesquisador emérito

Prêmio concedido pelo CNPq, desde 2005, a pesquisadores brasileiros ou estrangeiros, radicados no Brasil há pelo menos 10 anos, que prestaram relevantes contribuições para o país. A premiação é concedida como reconhecimento ao renome, junto à comunidade científica, e pelo conjunto de sua obra científico-tecnológica.

Foto do Luiz Hildebrando Pereira da Silva

Luiz Hildebrando Pereira da Silva

2008

  • Médico, formado pela Universidade de São Paulo, Luiz Hildebrando Pereira da Silva concluiu o doutorado em Parasitologia em 1961 pela USP e o pós-doutorado em Genética de Microorganismos pela Université Libre de Bruxelles e pelo Instituto Pasteur, na França, onde trabalhou com François Jacob, na década de 1960. Afastado da USP em 1964, após a instalação do governo militar, prosseguiu até a década de 1970 com suas pesquisas, no Instituto Pasteur, em Biologia molecular da lisogenia. Foi convidado em 1976 pelo diretor Jacques Monod para formar e dirigir o Laboratório de Parasitologia Experimental, onde trabalhou por vinte anos em pesquisas sobre biologia molecular de parasitas da malária e imunologia da malaria falciparum. Entre 1992 e 1996 coordenou o projeto franco-brasileiro de pesquisas sobre a malária em Rondônia. Regressando ao Brasil em 1997 fundou o Instituto de Pesquisa em Patologias Tropicais de Rondônia, onde desenvolve pesquisas sobre malária e arboviroses. Entre as homenagens, recebeu, em 2003, o prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) na categoria Ciência; foi nomeado Comendador da Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, pelo Presidente da República do Brasil, em 1998; recebeu o Prêmio Peter Muranyi 2006 em Saúde-Medicina Humana e nomeado em 2006 Professor Emérito da Universidade Federal de Rondônia.


Foto do José Thomaz Senise

José Thomaz Senise

2008

  • José Thomaz Senise é formado em engenharia mecânica e elétrica pela Universidade de São Paulo, em 1947, mestre e doutor em engenharia elétrica pela Stanford University, Estados Unidos, na década de 1950, com especialização em microondas. Tem experiência na área de engenharia elétrica, atuando principalmente nos temas de aplicações industriais e científicas de microondas, química com microondas, efeitos biológicos das radiações não ionizantes e telecomunicações. Detentor de nove patentes em equipamentos e processos industriais que utilizam microondas, foi homenageado, em 1984, como Presidente de Honra da Sociedade Brasileira de Microondas e Optoeletrônica (SBMO). Foi professor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e da Escola Politécnica da USP. Atualmente é professor e pesquisador do Instituto Mauá de Tecnologia.


Foto do Roland Köberle

Roland Köberle

2008

  • Nascido na cidade de Graz, Áustria, Roland Köberle formou-se em Física pela Universidade de São Paulo, em 1961. Concluiu o doutorado em 1967 na University of Chicago, nos Estados Unidos, com ênfase em física das partículas elementares. Foi bolsista da Fundação Humboldt no DESYHamburgo, onde iniciou pesquisas em teoria quântica de campos. De volta ao Brasil expandiu seus interesses, que passaram a englobar pesquisas em mecânica estatística. Foi professor visitante nas Universidades de Harvard, Princeton e do Instituto de Pesquisa de NEC, em Princeton. Mais recentemente mudou seu interesse da física teórica para biologia experimental, montando um laboratório de neurobiofísica, onde estuda a transmissão de Informação no duto óptico da mosca. Neste contexto, introduziu métodos de sistemas dinâmicos (Chaos) na caracterização destes processos biológicos. Atualmente é professor titular da Universidade de São Paulo, no Instituto de Física de São Carlos.


Foto do Antonio Fernando Piza

Antonio Fernando Piza

2008

  • Físico, formado pela Universidade de São Paulo em 1961, Antonio Fernando Ribeiro de Toledo Piza é renomado pesquisador na área de estrutura nuclear, especializado nas teorias das reações nucleares. Em 1966 tornou-se doutor em física pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), Estados Unidos. Atuando como livre-docente em física pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP desde 1967, dedicou-se também à pesquisa dos problemas quânticos de muitos corpos, correlações e descrições cinéticas, além de decoerências e dinâmica de correlações em sistemas quânticos. Entre as homenagens recebidas, foi Comendador, em 1995, da Ordem Nacional do Mérito Científico, pelo Presidente da República do Brasil. Foi, também, um dos fundadores do Departamento de Física Matemática da Universidade de São Paulo, na década de 1970, onde continua atuando como professor.


Foto do José Murilo de Carvalho

José Murilo de Carvalho

2008

  • Nascido na cidade de Andrelândia, em Minas Gerais, o sociólogo e historiador José Murilo de Carvalho formou-se em sociologia e política pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1965. Mestre e doutor pela Stanford University, Estados Unidos, e pós-doutor em história da América Latina na University of London, Inglaterra, foi um dos membros fundadores da pós-graduação em Ciência Política da UFMG e do doutorado em Ciência Política e Sociologia do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro. Suas pesquisas e sua produção concentram-se na história do Brasil Império e Primeira República, com ênfase nos temas da cidadania, republicanismo e história intelectual. Entre as homenagens recebidas, foi Comendador da Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, pelo Presidente da República do Brasil, em 1998, e da Ordem de Rio Branco, pelo Ministério das Relações Exteriores, em 1981. Atualmente é professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e membro da Academia Brasileira de Ciências e da Academia Brasileira de Letras.


Foto do Ricardo Renzo Brentani

Ricardo Renzo Brentani

2008

  • Formado em medicina pela Universidade de São Paulo, em 1962, Ricardo Renzo Brentani nasceu na cidade de Trieste, Itália, e naturalizou-se brasileiro. Com experiência em bioquímica, com ênfase em biologia celular, doutorou-se em clínica cirúrgica pela Universidade de São Paulo, na década de 1960. Suas pesquisas percorrem os temas do papel do nucléolo no processamento de mRNA, a caracterização de mRNAs de colágenos e a adesão celular e metástase, atuando ainda em temas como doenças de príon, laminina, câncer de mama e microarrays. Entre as homenagens recebidas, foi Comendador da Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, pelo Presidente da República do Brasil, em 2006. Atualmente é diretor-presidente da Fundação Antônio Prudente e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.


Foto do Walter Arno Mannheimer

Walter Arno Mannheimer

2008

  • Formado em engenharia química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 1953, Walter Arno Mannheimer possui vasta experiência na área de engenharia de materiais e metalúrgica, com ênfase em microscopia dos materiais. Mestre e doutor em metallurgical engineering, pela Carnegie Mellon University, Estados Unidos, e pós-doutor pela University of Cambridge, Inglaterra, atuou nos temas de materiais elétricos, materiais condutores e isolantes, envelhecimento e degradação de materiais e corrosão. Entre as homenagens recebidas, foi Comendador da Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, pelo Presidente da República do Brasil, em 2002, e recebeu duas vezes o Prêmio Vale do Rio Doce, da Associação Brasileira de Metais, em 1972 e 1975, e em 2002, recebeu o Sorby Award da International Metallographic Society. É membro das academias Nacional de Engenharia e Brasileira de Ciências. Atualmente dedica-se ao estudo do envelhecimento e degradação de materiais isolantes elétricos em transformadores e hidrogeradores, e à microscopia óptica e eletrônica de varredura, além de ser Professor Emérito do Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da Universidade Federal do Rio de Janeiro.


Foto do Warwick Estevam Kerr

Warwick Estevam Kerr

2008

  • O engenheiro agrônomo, geneticista e biólogo Warwick Estevam Kerr é especialista em genética de abelhas. Formado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (atual USP), em 1945, e doutor em genética em 1948, também na Universidade de São Paulo. Sua pesquisa é feita na área de genética, com ênfase em animal. Desenvolveu um novo tipo de espécie de abelha, denominada "africanizada", feita por meio de um híbrido das espécies européia e africana, dócil e boa produtora de mel. Na área de engenharia agrônoma descobriu um tipo de alface com mais vitamina A que o tipo comum. A hortaliça é usada no combate da avitaminose. Primeiro brasileiro eleito membro estrangeiro da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, em 1990, já foi Comendador da Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, pelo Presidente da República do Brasil, em 1994, e da Ordem de Rio Branco, pelo Ministério das Relações Exteriores, em 2001. Atualmente é professor na Universidade Federal de Uberlândia, na Universidade Federal do Maranhão e pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia.


Foto do Wilson Cano

Wilson Cano

2008


  • Economista, Wilson Cano formou-se pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, em 1962, concluiu doutorado em 1975 e a livre-docência em 1982, em ciências econômicas na Universidade Estadual de Campinas. Membro vitalício do Conselho Curador da Fundação Economia de Campinas, dedicou-se à vida acadêmica, atuando na área de economia, com ênfase em desenvolvimento econômico, economia brasileira, latino-americana e regional. Entre os prêmios e homenagens, recebeu o Prêmio Jabuti de 2007, como autor do verbete de economia da Enciclopédia Contemporânea da América Latina e do Caribe, e pelo artigo Alguns temas relevantes sobre América Latina e Brasil tratados por Celso Furtado, publicado no livro Celso Furtado e o Século XXI, e o prêmio Visconde de Cairú, do Instituto Roberto Simonsen, em 1977. Atualmente é professor titular da Universidade Estadual de Campinas.


Foto do Firmino Torres de Castro

Firmino Torres de Castro

2007

  • O médico Firmino Torres de Castro dedicou sua vida à pesquisa acadêmica na área da biomedicina. Titulado como Livre-Docente Doutor em bioquímica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Firmino Torres atuou como biologista no Instituto Oswaldo Cruz, professor adjunto no Instituto de Biofísica, da UFRJ, e foi diretor do Setor de Biologia do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Como bolsista, já esteve na Wisconsin University, EUA, no Centre d'Études Nucléaires em Saclay, França, e na John Simon Guggenheim Foundation, no Einstein College of Medicine, EUA. Foi pesquisador visitante de instituições científicas da Grã-Bretanha, pelo convênio CNPq-Royal Society, e na Universit ét Paris VII.


Foto do Gerhard Jacob

Gerhard Jacob

2007

  • Doutor em Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, da qual foi Reitor de 1988 a 1990. Atualmente, é Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS). Foi presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) entre 1990 e 1991 e atuou como Professor Visitante nas Universidades de Heidelberg, Maryland e Münster. Dentre as condecorações recebidas, destacam-se: Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, pela presidência do Brasil; Cruz do Mérito Federal, da Alemanha; Cavaleiro da Ordre des Palmes Académiques, da França; Medalha do Jubileu do CNPq; Medalha do Jubileu da Fundação Alexander von Humboldt; Medalha do Jubileu de Prata, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). É autor de mais de cinqüenta artigos publicados internacionalmente.


Foto do José Ferreira Fernandes

José Ferreira Fernandes

2007

  • Pós-doutor em Bioquímica como bolsista da Rockfeller Foundation na Universidade de Wisconsin-Madison, e, posteriormente, sob orientação do Prof. Arthur Kornberg (Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia) na Washington University, Saint Loius. Foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, pela presidência do Brasil, e premiado com o Cinqüentenário Rhodia de Medicina. Convidado pela Fundação Rockefeller, o Professor discutiu seu plano de pesquisa com o Prêmio Nobel, Prof. G. Hitching. Entre outras funções acadêmicas, o Professor Ferreira Fernandes foi vice-diretor do Instituto de Química da Universidade de São Paulo e membro do Comitê Assessor do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) durante quatro anos.


Foto do Lindolpho de Carvalho Dias

Lindolpho de Carvalho Dias

2007

  • O engenheiro Lindolpho de Carvalho Dias traçou sua carreira científica atuando intensamente em duas áreas específicas. Na Universidade Federal do Rio de Janeiro, concluiu o doutorado em Ciências e iniciou sua vida acadêmica como professor e pesquisador. Destacou-se pelo trabalho de implementação do vestibular unificado das escolas de Engenharia. Foi diretor do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), nas décadas de 60, 70 e 80, integrante da Comissão Fulbright, atuou na Organização dos Estados Americanos (OEA) e nos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia, tendo sido, neste último, Secretário Executivo por duas vezes. Sua atuação no CNPq passou por vários setores: Diretor do Setor de Matemática, nos anos 60, membro do Conselho Deliberativo e Vice Presidente nos anos 70, Diretor das Unidades de Pesquisa ,entre 1991 e 1993 e Presidente da Agência de 1993 a 1995.


Foto do Luiz Queiroz de Orsini

Luiz Queiroz de Orsini

2007

  • Engenheiro mecânico-eletricista, Luiz de Queiroz de Orsini recebeu, em 1998, o título de Professor Emérito da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EPUSP) e foi responsável pela estruturação do curso e currículo de Engenharia Elétrica no Brasil. Seus estudos incluem o efeito de cintilação em diodos saturados, a amplificação seletiva em baixa freqüência, e as sondagens eletromagnéticas da ionosfera. O Professor Orsini é, também, autor de vários livros didáticos, montou laboratórios nas áreas de Eletricidade, Eletrônica e Instrumentação e foi pioneira na utilização de computadores em atividades de ensino de disciplinas teóricas e experimentais.


Foto do Luis Rey

Luis Rey

2007

  • Doutor e Professor Livre-Docente em medicina pela Universidade de São Paulo (USP), com Pós-Graduação em Saúde Pública pela École Nationale de Santé Publique (França), Luis Rey dedicou-se, desde o início de sua carreira, à saúde pública e ao combate das epidemias parasitárias. Foi Professor na USP, na Universidade de Taubaté e na Universidade Estadual de Londrina e chefiou do Dep. de Helmintologia do Instituto Oswaldo Cruz, no qual promoveu a criação do Lab. de Biologia e Controle da Esquistossomose. Como epidemiologista da OMS, da qual foi consultor por mais de 20 anos, erradicou a esquistossomose na Tunísia. Fundador da Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, Luis Rey foi presidente da Sociedade Brasileira de Parasitologia e recebeu diversos prêmios, dentre eles o Prêmio Jabuti, por um dos cinco livros científicos de que é autor. Atualmente, é Pesquisador Emérito da Fundação Oswaldo Cruz.


Foto do Otto Richard Gottlieb

Otto Richard Gottlieb

2007

  • Químico Industrial pela Universidade do Brasil, Otto Richard Gottlieb é Tcheco, mas optou pela nacionalidade brasileira. Após 10 anos na indústria, abraçou a carreira acadêmica. Foi pioneiro na introdução no país da fitoquímica e da química orgânica moderna. Orientou 120 teses de Pós-Graduação e lecionou disciplinas pioneiras baseadas, inclusive, em pesquisa própria. Fundou e orientou grupos de pesquisa em Química Orgânica e em Produtos Naturais em diversas instituições. Com mais de meio século dedicado ao estudo da biodiversidade brasileira, identificou milhares de substâncias vegetais e criou conceitos e métodos originais descritos em publicações, comunicações e conferências. Doutor Honoris Causa de várias universidades, recebeu prêmios nacionais e internacionais. Atualmente, dedica-se à consolidação de uma nova disciplina criada por ele, a Químico-Biologia Quantitativa.


Foto do Paulo Emílio Vanzolini

Paulo Emílio Vanzolini

2007

  • Médico formado pela Universidade de São Paulo (USP) e Ph.D. pela Universidade de Harvard, especializou-se em sistemática evolutiva dos répteis. Trabalha no Museu de Zoologia da USP, na seção de Herpetologia, de onde é aposentado desde 1993. É reconhecido internacionalmente como um dos pioneiros na formulação da teoria dos refúgios. Membro da Academia Brasileira de Ciências, tendo sido indicado pela entidade como representante da comunidade científica para integrar o grupo de trabalho destinado a propor e acompanhar as atividades relacionadas com o conhecimento, conservação e uso sustentável da diversidade biológica. Por mais de 30 anos, foi Professor de Pós-Graduação na USP, sendo responsável por 36 doutoramentos.


Foto do Ricardo de Carvalho Ferreira

Ricardo de Carvalho Ferreira

2007

  • Químico formado pela Universidade Católica de Pernambuco, é Livre-docente pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde desenvolve estudos sobre a origem da homoquiralidade na biota terrestre, cinética de reações enantiosseletivas, e sobre a origem e evolução do código genético. É considerado o primeiro químico quântico do Brasil. Foi Professor Visitante de instituições nos Estados Unidos, na Suíça e Inglaterra e é membro titular da Academia Brasileira de Ciências e Doutor Honoris Causa das Universidades Federais de Alagoas do Rio Grande do Norte. Foi condecorado, em 1995 com a Grã-Cruz da Ordem do Mérito Científica, pela presidência do Brasil e recebeu, em 1996, o Prêmio Almirante Álvaro Alberto, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).


Foto do Theodor August Johannes Maris

Theodor August Johannes Maris

2007

  • Theodor August Johannes Maris nasceu na Holanda, em 1920.Obteve o Ph.D. summa cum laude na Universidade de Munique. Trabalhou em institutos europeus e nos EUA. À convite, deixou a Universidade da Flórida (1959) para continuar suas pesquisas no Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), promovendo a abertura de novas áreas de pesquisa teóricas e experimentais. Seu artigo Quasi-Free Scattering and Nuclear Structure (em co-autoria com Gerhard Jacob), foi o trabalho de Física do Terceiro Mundo mais citado entre 1973 e 1978 na literatura do Primeiro Mundo. Foi Distinguished Visiting Professor na Universidade de Alberta e no Triumf, Vancouver. Recusou três convites para cátedras na Alemanha. Membro Titular da Academia Brasileira de Ciências (1988), Professor Emérito da UFRGS (1990), agraciado com a Ordem Nacional do Mérito Científico, Classe Grã-Cruz (1996).


Foto do Aïda Espínola

Aïda Espínola

2006

  • Graduada em Química Industrial e em Engenharia Química pela Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Aida Espínola concluiu três cursos de Pós-Doutorado organizados pela Organização dos Estados Americanos (OEA), na Universidad de La Plata, Argentina: Engenharia Eletroquímica, Eletrocatálise e Elipsometria aplicada à corrosão. Foi tecnologista química do Ministério de Minas e Energia por 29 anos, aposentando-se em 1971. Atuou como pesquisadora do Centro Técnico Aeroespacial (CTA) e integra o corpo docente da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Nesta instituição, além da docência, Aida coordenou diversas pesquisas no Instituto Alberto Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (COPPEIUFRJ) e ocupou cargos de administração, como a chefia do Laboratório de Eletroquímica Aplicada do Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (PEMM/COPPE/UFRJ).

    Entre 1971 e 1973, teve uma participação importante no Convênio CNPq/NAS (National Academy of Sciences) para o Programa para o Desenvolvimento da Química no Brasil. Dentre os prêmios e títulos, a pesquisadora obteve, do governo dos Estados Unidos, três diplomas de Honra ao Mérito por Excellence in performance; do Sindicato dos Químicos e Conselho Regional de Química do Rio de Janeiro, a Retorta de Ouro; e, ainda, vários reconhecimentos pelos seus trabalhos na UFRJ, como a Medalha e Diploma de Mérito por contribuição marcante na atuação profissional pelo Instituto de Química, em 2003.


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