Notícias
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Sex, 13 Jan 2023 16:32:00 -0300
Migração Portal
Acesse o novo Portal do CNPqDesde dezembro de 2020, o endereço do Portal do CNPq mudou para:
https://www.gov.br/cnpq
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Seg, 07 Dez 2020 12:31:00 -0300
Programa Ciência no Mar ganha mais recursos com adesão da Marinha
Parceria entre CNPq e Marinha proporcionou a suplementação de R$ 2 milhões para 4 projetos da Chamada de apoio à Pesquisa e Desenvolvimento para Enfrentamento de Derramamento de Óleo na Costa Brasileira - Programa Ciência no Mar. Com essa adesão, a iniciativa apoiará 11 projetos, totalizando R$ 6 milhões, recursos da Marinha e do MCTI.Parceria firmada entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Marinha do Brasil proporcionou a suplementação de R$ 2 milhões à Chamada CNPq/MCTIC Nº 06/2020 - Pesquisa e Desenvolvimento para Enfrentamento de Derramamento de Óleo na Costa Brasileira - Programa Ciência no Mar, com apoio a novos quatro projetos. Com essa adesão, a iniciativa apoiará 11 projetos, totalizando R$ 6 milhões em investimentos. Além da Marinha, os recursos serão investidos pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
A chamada foi lançada com o objetivo de selecionar projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação relacionados ao derramamento de óleo ocorrido a partir de agosto de 2019 na costa brasileira que visem contribuir significativamente para o Programa Ciência no Mar.
Nesta segunda, 07, às 14h, a Marinha realizará a 1ª Sessão Ordinária da Comissão Técnico-Científica para o Assessoramento e Apoio das atividades de Monitoramento e a Neutralização dos Impactos decorrentes da Poluição Marinha por Óleo e outros Poluentes na Amazônia Azul, com a participação do Presidente do CNPq, Evaldo Vilela. Saiba mais.
Veja aqui o resultado final completo.
Importância litorânea para o Brasil
O recente desastre de derramamento de óleo na costa brasileira em 2019 demonstrou a importância de ações públicas embasadas no melhor conhecimento científico disponível, a fim de que as iniciativas de remediação reduzam os prejuízos para a biodiversidade e para a saúde humana. Além disso, ressaltou a necessidade de evidências científicas na proposição de medidas que busquem a prevenção a novos acidentes que possam colocar em risco a qualidade de vida da ocupação humana ao longo da costa brasileira.
Estima-se que mais de 26% da população brasileira resida na zona costeira, sendo o litoral a área protagonista no histórico processo de ocupação do território nacional. A importância litorânea pode ser expressa pelo recorte federativo brasileiro: são 17 Estados e 274 Municípios defrontantes com o mar, e 16 das 28regiões metropolitanas existentes no País. O Brasil possui diversas ilhas costeiras, inclusive abrigando capitais (São Luís, Vitória e Florianópolis), além de ilhas oceânicas que representam pontos importantes do território nacional (Fernando de Noronha, o Arquipélago de São Pedro e Trindade e Martim Vaz, e o Arquipélago de Abrolhos).
Grande parte do comércio internacional, da exploração do petróleo, da atividade pesqueira e de turismo está relacionada com o mar brasileiro. Relevante também é a riqueza da biodiversidade marinha e costeira do País, que deve ser preservada como importante ecossistema para a manutenção da vida. Além disso, o Brasil possui 26,3% de sua Zona Econômica Exclusiva protegida dentro de unidades de conservação, que devem também ser pólos-modelo para medidas de conservação e uso sustentável.
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Qui, 26 Nov 2020 17:37:00 -0300
CNPq divulga resultado preliminar da Chamada nº 25/2020
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga o resultado preliminar da Chamada nº 25/2020 - Apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação: Bolsas de Mestrado e Doutorado.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga o resultado preliminar da Chamada nº 25/2020 - Apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação: Bolsas de Mestrado e Doutorado.
Esta chamada promove a redistribuição das bolsas retidas ao final de sua vigência no período do 1 de julho a 30 de dezembro de 2020, iniciando a diretriz de realinhamento da concessão de bolsas de pós-graduação à missão precípua do CNPq. Esta iniciativa, em concepção desde 2019, prevê uma transição gradual do sistema antigo de quotas de bolsas ao novo sistema de concessão por meio de projetos institucionais de pesquisa. Tais projetos são apresentados pelos programas de pós-graduação e aglutinam de forma global o direcionamento da pesquisa nos respectivos cursos. A concessão baseia-se numa avaliação de mérito dos projetos, feita por comitês de especialistas.
O resultado preliminar garante a manutenção de bolsas encerradas no período citado, na proporção prevista no item 5 da Chamada, em programas de pós-graduação estabelecidos. Além disso, houve entrada de novos programas no sistema. Os projetos são avaliados por mérito e são aprovados a partir de disponibilidade orçamentária do CNPq.Ressalta-se que não houve nenhuma redução de bolsas no sistema do CNPq; a mesma concessão anual de cerca de R$ 400 milhões em bolsas de mestrado e doutorado está mantida. Uma segunda chamada dessa natureza será lançada brevemente, considerando as bolsas a vencer no próximo semestre.
O CNPq informa que o período de interposição de recurso administrativo ao resultado preliminar é de 25 de novembro a 4 de dezembro de 2020.
Demanda
Do total de 1.595 propostas recebidas de Cursos de Mestrado, 380 são cursos que já contam com bolsas do CNPq e que possuem bolsas vencendo entre 1° de julho a 31 de dezembro de 2020, enquadrando-se nos itens 5.3.1 e 5.4.1 da Chamada. Outras 628 propostas são de Cursos de Mestrado que contam com bolsas do CNPq, mas que vencem a partir de janeiro de 2021. Já outros 587 Cursos de Mestrado, por sua vez, não contam, na atualidade, com o apoio do CNPq em bolsas de mestrado.
Dos Cursos de Doutorado que submeteram propostas à Chamada, 277 já contam com bolsas do CNPq e possuem bolsas vencendo no período de 1° de julho a 31 de dezembro de 2020; 483 possuem bolsas vencendo a partir de janeiro de 2021, e 794 são Cursos de Doutorado que não contam com o apoio do CNPq em bolsas de doutorado.
Veja aqui o resultado preliminar.
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Ter, 22 Set 2015 14:35:00 -0300
CNPq abre chamadas para projetos em biotecnologia
Estão abertas duas Chamadas para financiamento de custeio a projetos de pesquisa na área de biotecnologia.
Ambas são parcerias do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) com instituições estrangeiras: o Departamento de Biotecnologia (DBT) do Ministério da Ciência e Tecnologia da Índia e o Centro Internacional para Engenharia Genética e Biotecnologia (International Centre for Genetic Engineering and Biotechnology ICGEB).
A cooperação com o DBT vem desde 2013 e essa é a segunda chamada do acordo.Os projetos no âmbito dessa parceria devem ser um dos temas abaixo. Cada uma das propostas poderá ser financiada até o valor máximo de R$ 136 mil para despesas de custeio.
a) Biotecnologia Agrícola, com foco em cana-de-açúcar, e biocombustíveis de segunda e terceira geração;
b) Biotecnologia em Saúde, com foco em doenças infecciosas e negligenciadas;
c) Biotecnologia Industrial, incluindo scaling up e processos downstream para biofármacos, vacinas e outros produtos para Saúde.
Para a Chamada com o ICGEB, serão selecionados projetos em um ou mais dos temas abaixo. Cada uma das propostas poderá ser financiada até o valor máximo de R$ 146 mil.
a) Biotecnologia;
b) Imunologia;
c) Biomedicina;
d) Doenças Infecciosas;
e) Biologia Computacional;
f) Biotecnologia Vegetal; e
g) Biossegurança e Avaliação de Riscos de Organismos Geneticamente Modificados.
A data limite para submissão das propostas das chamadas é dia 4 de novembro de 2015 e os resultados devem ser divulgados em dezembro deste ano.
Mais informações nos links:
Chamadas DBT 17/2015 - Programa de Cooperação com o Departamento de Biotecnologia da Índia
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Sex, 18 Set 2015 17:04:00 -0300
Brasil e Alemanha buscam parcerias em encontro sobre terras-raras
Organizado por MCTI e BMBF, o workshop, em 21 de setembro, tem objetivo de aproximar pesquisadores dos dois países para identificar oportunidades na área.
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Ministério Federal de Educação e Pesquisa (BMBF, na sigla em alemão) realizam o workshop Cooperação Brasil-Alemanha em Terras-Raras e Matérias-Primas de Importância Econômica Estratégica, em 21 de setembro, no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), em Brasília.
A ideia é estabelecer contatos e promover a negociação de parcerias entre pesquisadores alemães e brasileiros. O esforço envolve grupos selecionados pela Chamada Pública 76/2013 do CNPq, que apoiou investigações em terras-raras com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). Devem participar do evento agências governamentais, centros de pesquisa, empresas do setor mineral e universidades.
Para a cerimônia de abertura, foram convidados a secretária executiva do MCTI, Emília Ribeiro, o secretário-adjunto de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia (MME), Telton Corrêa, o presidente do CNPq, Hernan Chaimovich, e representantes da Seção para Cooperação Científica e Tecnológica da Embaixada da Alemanha, Rainald Baier, e da Divisão de Recursos e Sustentabilidade do BMBF, Lothar Mennicken. Ao longo do dia, instituições dos países apresentam seus trabalhos e prioridades.
Já no dia 22, no MCTI, haverá uma reunião para concluir os debates do workshop, a fim de definir os próximos passos da cooperação, com presença de gestores do MME, do CNPq e do Centro de Tecnologia Mineral (Cetem/MCTI). Pelo lado alemão, está prevista a participação de interlocutores do BMBF, da Embaixada e da agência de gestão de projetos do Centro Aeroespacial Alemão (DLR).
Parceria
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, e o vice-ministro alemão de Educação e Pesquisa, Georg Schütte, assinaram em 20 de agosto um acordo bilateral em busca de identificar oportunidades para exploração de metais e minerais estratégicos. O objetivo é fortalecer pesquisas relacionadas ao fornecimento de nióbio, tântalo e, principalmente, terras-raras – 17 elementos químicos essenciais à fabricação de itens tecnológicos como tablets,smartphones, aparelhos de ressonância magnética, carros híbridos, catalisadores para refino de petróleo e turbinas de energia eólica.
Com o acordo, MCTI e BMBF planejam promover pesquisa e implementar tecnologias sustentáveis para o fornecimento de terras-raras e outras matérias-primas primárias e secundárias de relevância econômica; elaborar estratégias, planos diretores e medidas de execução em conjunto com institutos de pesquisa, empresas privadas, instituições financeiras e autoridades governamentais; apoiar a inovação em pequenas e médias empresas de ambos os países e viabilizar o intercâmbio de pesquisadores e informação.
Na ocasião, Aldo Rebelo e o vice-ministro alemão valorizaram as terras-raras. "Nós temos em mente, em um primeiro momento, financiar a mobilidade de pessoas, para que possamos nos conhecer e também para começarmos a definir prioridades e, a partir disso, financiar projetos de pesquisa específicos", disse Schütte, ao sugerir a organização de uma oficina de trabalho.
Fonte: MCTI
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Qua, 16 Set 2015 18:02:00 -0300
MAST participa da 9ª Primavera dos Museus
Está chegando a Primavera dos Museus!
E o Museu de Astronomia preparou uma programação especial para um público de todas as idades!
De 21 a 27 de setembro, na programação especial Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) para a 9ª Primavera dos Museus, haverá visitas guiadas pelo conjunto arquitetônico do Museu, visitas orientadas pelo campus, a oficina Faça você mesmo, observação do Sol e o Programa de Observação do Céu. As atividades são gratuitas e direcionadas a todas as idades.
Nas visitas guiadas, que serão mediadas por arquitetos do MAST, os visitantes irão conhecer seu conjunto arquitetônico que compreende dezesseis edificações de grande valor histórico, construídas para sediar o Observatório Nacional a partir de 1921. Destacam-se o prédio sede e os pavilhões que abrigam centenárias lunetas, exemplos típicos da arquitetura e da engenharia para a astronomia dos primórdios do século XX. Para participar das visitas, que acontecerão de 22 a 25 de setembro, é preciso se inscrever pelo telefone (21) 3514-5213 ou pelo e-mail simones@mast.br.
Durante a semana, o público terá a oportunidade de observar o Sol, de forma segura, através de filtros, projetores e telescópios especiais que permitem a visualização de estruturas como manchas solares, protuberâncias e filamentos. Na quarta-feira (23) e no sábado (26), poderão observar a Lua, aglomerados estelares e planetas no Programa de Observação do Céu (POC) do MAST.
O POC começa às 17h30, com a exibição de um vídeo sobre astronomia e a apresentação da palestra “O Céu do Mês” onde os visitantes ficam sabendo o que está visível no céu do Rio de Janeiro e um pouco mais sobre a natureza dos corpos celestes. Em seguida, todos são convidados a observar o céu através da centenária Luneta Equatorial de 21 cm e do moderno telescópio refletor de 8 polegadas de abertura. A atividade é conduzida por um astrônomo ou um mediador capacitado.
No fim de semana, dias 26 e 27, haverá visitas orientadas pelo campus do MAST, momento em que o público irá conhecer o maior conjunto arquitetônico do Brasil na área de astronomia. Durante a visita pelos 40 mil m² do campus, um mediador revela a história dos grandes instrumentos instalados no MAST e ensina sobre o desenvolvimento da astronomia no Brasil. Em dias chuvosos, a atividade é substituída por uma visita mediada à exposição “As Estações do ano, a Terra em movimento”.
E no domingo, às 16h, acontece a oficina Faça você mesmo que, neste mês, ensina a montar um modelo de planisfério lunar: um aparato utilizado para calcular a hora e a fase que a Lua aparece à noite. Desde que o homem passou a olhar para o céu, a Lua tornou-se uma importante referência não somente para os calendários, mas também para a arte e a mitologia. Nesta atividade, o público aprende um pouco mais sobre nosso satélite natural que é o segundo corpo celeste mais brilhante do céu.
A nona edição da Primavera dos Museus tem como tema Museus e Memórias Indígenas. Neste ano, são ao todo 809 instituições, em 393 cidades brasileiras, realizando mais de 2.400 eventos em todo o país, dentre seminários, exposições, oficinas, espetáculos, mesas-redondas, visitas guiadas, exibições de filmes. A Primavera dos Museus, que acontece anualmente desde 2007, é o resultado de uma ação conjunta entre as instituições museológicas de todo o país e o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) - autarquia vinculada ao Ministério da Cultura (MinC).
Clique aqui e saiba as datas e os horários das atividades desenvolvidas pelo MAST durante a 9ª Primavera dos Museus.
SERVIÇO
Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST)
Rua General Bruce, 586, Bairro Imperial de São Cristóvão - Rio de Janeiro (RJ)
www.mast.br
(21) 3514-5200
https://www.facebook.com/museuastronomia
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Qua, 16 Set 2015 17:54:00 -0300
ICMBio apresenta trabalhos de bolsistas do PIBIC
Bolsistas de Iniciação Científica que atuam no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) participarão na próxima quinta-feira, 17, do VII Seminário de Pesquisa e VII Encontro de Iniciação Científica da instituição, em Brasília.
Os bolsistas fazem parte da parceria do CNPq com o ICMBio no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC). Atualmente, o Instituto conta com 16 bolsas vigentes. Desde o início da parceria, em 2008, já foram concedidas 91 bolsas.
O Seminário acontece desde terça-feira, 15, e tem como objetivo promover a troca de experiências entre os profissionais que conduzem ou acompanham e demandam pesquisas científicas no Instituto Chico Mendes, bem como sua integração com as demais áreas da gestão e do conhecimento. O Encontro de iniciação científica é uma oportunidade de avaliação da qualidade dos trabalhos desenvolvidos pelos bolsistas e um espaço de debate e reflexão sobre o que fazemos em gestão ambiental.
O VII Seminário de Pesquisa e VII Encontro de Iniciação Científica começou na terça-feira, 15, com o tema "Conservação e Sociedade". As apresentações acontecem no auditório do ICMBio, e vão até o final do dia desta quinta-feira.
Saiba mais sobre o evento: http://www.icmbio.gov.br/portal/o-que-fazemos/pesquisa-e-monitoramento/seminarios-de-pesquisa.html
Conheça o PIBIC: http://www.cnpq.br/web/guest/pibic
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Qua, 16 Set 2015 17:28:00 -0300
Pesquisadores da Rede ReBentos lançam e-book gratuito
Pesquisadores da Rede de Monitoramento de Habitats Bentônicos Costeiros (ReBentos), vinculada ao INCT Mudanças Climáticas do CNPq e à Sub-Rede Zonas Costeiras da Rede CLIMA, lançaram o e-book Protocolos para o Monitoramento de Habitats Bentônicos Costeiros.
A proposta é discutir métodos para o monitoramento e integrar o conhecimento produzido sobre habitats bentônicos (espécies que vivem em relação íntima com o fundo marinho ou substrato) do litoral brasileiro. Acompanhando de forma sistemática os possíveis efeitos das mudanças ambientais locais e globais sobre esses organismos.
O livro foi elaborado com a participação de especialistas de todo o país. A organização é de Alexander Turra, Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq, e Márcia Regina Denadai, ambos do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP).
O projeto é realizado no âmbito do Programa de Pesquisas em Caracterização, Conservação, Restauração e Uso Sustentável da Biodiversidade do Estado de São Paulo (BIOTA) da FAPESP.
A versão digital poderá ser acessada no site da ReBentos: www.rebentos.org
Coordenação de Comunicação do CNPq
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Ter, 15 Set 2015 17:34:00 -0300
CNPq realiza a 9ª Reunião de Acompanhamento e Avaliação do PELD
A abertura acontece nesta quarta feira 16, com a participação do Presidente do CNPq, Hernan Chaimovich.
Em seguida, haverá uma mesa redonda aberta à participação pública com o tema "Contribuição do PELD para a Gestão Ambiental", tendo como palestrantes e temas: Marisa Mamede, CNPq/PELD que apresentará: "Informações gerais sobre o programa PELD"; Roberto Berlinck, representante do CONFAP no Comitê Gestor PELD, que abordará o tema: "As Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa e o PELD"; Carlos Alberto Scaramuzza, DCBIO/MMA que fará uma explanação sobre as "Expectativas do Ministério do Meio Ambiente com relação ao PELD"; Paulo Jorge Parreira dos Santos, Coordenador de Biodiversidade da CAPES, que comentará da "Importância da Formação de Recursos Humanos para a área de gestão ambiental" e Fábio Scarano da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável - FBDS que refletirá sobre a: "Relação ciência-tomada de decisão na área ambiental".
À tarde, haverá uma sessão de pôsteres no saguão do andar térreo sobre os projetos desenvolvidos nos 30 sítios de pesquisa que compõem atualmente o Programa PELD.
A programação dos dias 15 e 17/09 está destinada a reuniões dos Comitês Científico e Gestor do Programa PELD.
PELD
O Programa de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração (PELD) representa uma iniciativa pioneira de financiamento de pesquisa em longo prazo e vem sendo executado sob a responsabilidade do CNPq desde 1997.
Atualmente existem 30 sítios de pesquisa em funcionamento, distribuídos pelo conjunto dos biomas brasileiros. O PELD vem se destacando no cenário da pesquisa em ecologia no país pela sua relevância na formação de recursos humanos e na consolidação de sítios e equipes de pesquisa com abordagem de longa duração. Conheça os sítios acessando aqui.
As informações coletadas no PELD, que incluem longas séries temporais de dados sobre os ecossistemas e sua biota associada, são de extrema relevância para o Brasil, que é um país megadiverso, abrigando em seu território cerca de um quarto da biodiversidade conhecida de todo o planeta.
Contando com um destaque orçamentário específico no Plano Plurianual (PPA) do Governo Federal desde 2000, o PELD é executado pelo CNPq. Atualmente, conta com apoio financeiro do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e de onze Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa: do Amazonas, da Bahia, de Goiás, de Minas Gerais, do Mato Grosso do Sul, de Mato Grosso, do Paraná, do Rio Grande do Sul, de São Paulo, do Rio de Janeiro e Fundação Amazônia Paraense de Amparo à Pesquisa.
Para mais informações sobre o Programa acesse o endereço eletrônico: http://www.cnpq.br/web/guest/apresentacao7
Serviço
Local: Sede do CNPq - Brasília
Endereço: SHIS Quadra 01 Conjunto B Bloco D - Térreo Auditório do CNPqCoordenação de Comunicação Social do CNPq
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Sex, 11 Set 2015 15:51:00 -0300
Dia do Cerrado - Mapa da biodiversidade subsidiará as estratégias de conservação e uso sustentável
O desafio de articular a competência regional e nacional para ampliar o conhecimento da biodiversidade brasileira e disseminá-lo de forma planejada e coordenada levou o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) a firmarem parceria com a comunidade científica ambiental para formação de redes de pesquisa.
Estas redes de pesquisa são formadas por meio do Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBIO), que apóia a Rede Amazônia Oriental e, a partir de 2012, sete redes, como Rede Amazônia Ocidental, Rede Semiárido, Rede Mata Atlântica (duas), Rede Cerrado (duas) e Rede Campos Sulinos, com um total de 42 projetos, e um projeto de pesquisa da Rede Geoma para a Região Amazônica.
Cerrado
Duas redes de pesquisa do PPBio destacam-se no Bioma Cerrado: Rede de Pesquisa Biota do Cerrado e Rede ComCerrado: Geografia da Biodiversidade, Funcionamento e Sustentabilidade.
A Rede de Pesquisa Biota do Cerrado busca ampliar o conhecimento sobre a biodiversidade do Cerrado e definir estratégias para promover a conservação e o uso sustentável da biodiversidade desse bioma.
Um dos projetos associados desta rede, "Caracterização, diversificação e conservação da herpetofauna do Cerrado", coordenado pelo pesquisador Guarino Colli, da Universidade de Brasília (UnB), já apresenta resultados relevantes, com novas espécies descritas, diversas espécies crípticas (que vivem em grutas e cavernas) reveladas, identificados processos relevantes para a evolução da biota, identificadas lacunas de amostragem e de conservação e revelados impactos do fogo, assim como possíveis estratégias para o seu manejo.
Já a Rede ComCerrado: Geografia da Biodiversidade, Funcionamento e Sustentabilidade no Cerrado reúne oito projetosassociados que contam com recursos financeiros do CNPq por meio do edital PPBio/Geoma - Redes de Pesquisa, Monitoramento e Modelagem em Biodiversidade e Ecossistemas e avaliar e monitorar a biodiversidade e uma série de variáveis climáticas e ambientais no Cerrado.
Os pesquisadores pretendem avaliar a biodiversidade do Cerrado estudando a vegetação herbácea e lenhosa da região, invertebrados terrestres (formigas e abelhas), besouros, espécies de borboletas, mariposas, aranhas, anfíbios e a microbiota, a micorrizas, entre outros.
Participam da Rede os estados deMinas Gerais (UFMG e Biotrópicos/UFVJM-Diamantina), Distrito Federal (UnB), Goiás (UFG), Mato Grosso (UFMT e UNEMAT), Bahia (UFBA) e Maranhão (UEMA e UFMA), cujas pesquisas visam também fortalecer as instituições de ensino e pesquisa em ciências ambientais com atuação no Cerrado, por meio da interação entre grupos consolidados e emergentes.
Ao final das pesquisas, além da ampliação de conhecimentosobre a biodiversidade e estudo de fatores ambientais e socioeconômicos, que determinam o atual estado de conservação do Cerrado com o uso da terra, a comunidade científica e os gestores públicos e privados terão em mãos informações que possibilitem a elaboração de estratégias de conservação e sustentabilidade por meio do estudo de cenários de desenvolvimento do Cerrado brasileiro.
Campos rupestres em foco
Um dos projetos da Rede ComCerrado, "Ecossistemas Extremos do Cerrado: a Biodiversidade e Funcionalidade nos Campos Rupestres", coordenado pelo professor Geraldo Wilson Fernandes (UFMG), tem como objetivo obter informações sobre a biodiversidade e recursos naturais da porção meridional do Cerrado, de forma a embasar futuras estratégias de conservação, restauração e uso sustentável destas áreas.
O local escolhido para a realização desta pesquisa é a Serra do Cipó, localizada em Minas Gerais, região conhecida pela grande biodiversidade, endemismo e representatividade das áreas de campo rupestres do Espinhaço. A Serra do Espinhaço foi reconhecida com Reserva da Biosfera pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) em 2005, devido a sua grande diversidade de recursos naturais e por ser uma das maiores formações de campos ruprestres do Brasil.
A partir de dados espaciais e parâmetros biológicos de algumas espécies vegetais endêmicas deste local (onde o endemismo geral está entre 30 e 40%), foram realizados estudos de modelagem da distribuição destas espécies. Em paralelo, os pesquisadores têm realizado estudos de valoração econômica do serviço de estocagem da diversidade de espécies vegetais e de valoração dos recursos hídricos no campo rupestre, que fazem parte de dissertações de mestrado, para o fornecimento de bases científicas para a utilização sustentável dos recursos vegetais.
Núcleo Cipó
Dentre os resultados alcançados, destacam-se várias espécies novas de organismos coletados, que se encontram em fase de preparação para descrição, incluindo várias espécies de fungos micorrízicos. Também foram registradas novas ocorrências de borboletas, insetos galhadores, entre outros invertebrados.
Com os resultados deste estudo, tem-se o objetivo de implantar o Núcleo Cipó-MG, gerando subsídios científicos para auxiliar na busca de padrões gerais no funcionamento e biodiversidade do Cerrado, com previsão de áreas de distribuição de espécies endêmicas/raras, identificação de áreas prioritárias para conservação de espécies endêmicas, levando, assim, pioneiramente, à implementação de métodos para a valoração dos serviços ambientais e seu uso sustentável.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Sex, 11 Set 2015 15:45:00 -0300
Nota de Pesar - Falecimento do Professor Luiz Fernando Gomes Soares
A ciência brasileira perdeu na última terça-feira, dia 8, um grande nome. Faleceu, de infarto fulminante, o Prof. Luiz Fernando Gomes Soares, segundo informa a Sociedade Brasileira de Computação (SBC). Professor da PUC-Rio e pioneiro na área de Redes de Computadores e TV Digital, Luiz Fernando era membro do Comitê de Assessoramento do CNPq em Ciência da Computação, do qual assumiria a coordenação a partir de 01 de outubro deste ano.
Em parceria com Guido Lemos de Souza Filho, Luiz Fernando foi responsável pelo desenvolvimento do Ginga, plataforma que gerencia as funções interativas da TV digital no Brasil e deverá ser adotada por outros países do mundo.
O CNPq lamenta profundamente o ocorrido e compartilha com a família, toda a comunidade científica e o amigos a tristeza pela perda desse importante pesquisador brasileiro.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Sex, 11 Set 2015 13:42:00 -0300
AVISO DE PAUTA - Entrega do XXVIII Prêmio Jovem Cientista no dia 15 de setembro, no Palácio do Planalto
Na próxima terça-feira, 15 de setembro, pesquisadores brasileiros, do ensino médio ao doutorado, que desenvolveram soluções inovadoras sobre o tema “Segurança Alimentar e Nutricional” recebem, no Palácio do Planalto, o XXVIII Prêmio Jovem Cientista. A cerimônia acontece às 11h.
Projetos do Ceará, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo foram vencedores desta edição do Prêmio, que tem o propósito de incentivar a pesquisa e a inovação no País e é considerado um dos mais importantes reconhecimentos aos cientistas brasileiros.
Participam da cerimônia a presidenta Dilma Roussef, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, José Aldo Rebelo Figueiredo, e realizadores e patrocinadores da premiação: o presidente do CNPq, Hernan Chaimovich; o presidente da Fundação Roberto Marinho, José Roberto Marinho; a vice-presidente do Conselho do Instituto Gerdau, Beatriz Gerdau Johannpeter; e o vice-presidente para assuntos corporativos e sustentabilidade da BG Brasil, Paulo Macedo.
Entre os trabalhos contemplados estão um produto que permite ao consumidor identificar fraudes no leite; um modelo inovador de agricultura urbana, que oferece um sistema sustentável de produção e aproxima os consumidores dos produtores; e um estudo sobre a castanha-do-brasil como fonte de suplementação de selênio para idosos, que se revela importante aliado na prevenção do Mal de Alzheimer.
O Prêmio Jovem Cientista é uma iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com a Fundação Roberto Marinho, e conta com o patrocínio da Gerdau e da BG Brasil.
SERVIÇO
Cerimônia de entrega do XXVIII Prêmio Jovem Cientista
15 de setembro de 2015, às 11h
Palácio do Planalto
Brasília - DF
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Sex, 11 Set 2015 13:27:00 -0300
Dia do Cerrado - Pesquisas buscam conhecimento para a conservação do Cerrado brasileiro
Rede financiada pela CNPq trabalha no mapeamento e no acesso público a importantes dados do bioma e organiza uma exposição que será inaugurada nesta sexta, em Brasília, em comemoração ao Dia do Cerrado.
Segundo maior bioma do Brasil, o Cerrado é conhecido como uma das biodiversidades mais ricas do mundo. Para enfrentar o desafio de ampliar o conhecimento deste bioma, foi criado o Programa “Plantas do Brasil: Resgate Histórico e Herbário Virtual para o Conhecimento e Conservação da Flora Brasileira” (Reflora), uma parceria entre instituições como o CNPq, Capes, Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa e pesquisadores.
Uma das redes formadas dentro do programa é a FloResCer -Flora Integrada do Cerrado,Região Centro-Oeste, coordenada pela professora Carolyn Elinore Barnes Proença (UnB), composta pelos projetos de pesquisa: a)Base de Dados florísticos e fitogeográficos no Bioma Cerrado e Pantanal, região Centro-Oeste; b) Investigação das Espécies do Bioma Cerrado presentes na Flora Ameaçada do Brasil e c) Refazendo os caminhos de Gardner pelo Cerrado: de Crato à Diamantina entre 1839-1840.
A rede FloResCer visa àbusca de dados, principalmente taxonômicos e históricos, da Flora do Centro-oeste, com o objetivo de proporcionar acesso público de uma forma integrada, com buscas simples de imagens e ferramentas de identificação de espécies, inclusive sobre aquelas que se encontram ameaçadas de extinção no Cerrado.
Além de expedições de campo em áreas de Cerrado, as equipes também estão mapeando a ocorrência das espécies, por meio de consultas a herbários nacionais e internacionais e levantamento bibliográfico. Desta forma, os resultados da Rede contribuirão para orientar a identificação de áreas prioritárias para conservação e o desenvolvimento de estudos mais específicos para as espécies ameaçadas, favorecendo a adoção de uma estratégia de gestão integrada das ações de pesquisa para conservação da flora do Cerrado.
Dia do Cerrado
Em comemoração ao Dia do Cerrado, a Rede FloResCerinaugura, nesta sexta-feira, 11, no Jardim Botânico de Brasília, uma exposição sobre a vida e obra de George Gardner, cujo bicentenário de nascimento supõe-se que se completa entre 2010-12.
Na exposição, o público poderá conferir as coletas originais, topotipos recoletados, fotos das plantas vivas, fotos das localidades visitadas por Gardner, obras originais, textos contendo curiosidades sobre sua estada no Brasil do Século XIX; ilustrações elaboradas durante as expedições e os registros em vídeo e áudio.
Acesso on line
Uma das contribuições mais importantes dessa Rede é a disponibilidade de todos os taxa e materiais de plantas citados na Flora Brasiliensis, de uma forma prática, por meio do Instituto Nacional Ciência e Tecnologia (INCT) Herbário Virtual Flora e Fungos/SpeciesLink, que dispõe de ferramentas de busca geográfica e por georeferenciamento, associados às imagens disponibilizadas pelo Herbário Virtual Reflora.
Essa facilidade de acesso eletrônica tem contribuído para a realização de análises e identificações mais rápidas e precisas de espécies da flora brasileira. Os dados disponibilizados pelo Herbário Virtual da Flora Brasiliensis, na Coleção HBVirtFlBras no INCT Herbário Virtual, são enriquecidos com informações acessadas em cadernos de campo, outros herbários e publicações, permitindo buscas mais eficientes. A lista de espécies da Flora do Brasil foi beneficiada pelo acesso a lista de todos os táxons citados na Flora Brasiliensis.Reflora
O Programa está estruturado em duas linhas: A primeira linha envolve o acesso às informações de espécimes da flora brasileira e a digitalização das mesmas no exterior. Após a seleção das amostras de estudos, o processo conta com as etapas de digitalização, autenticação, transferência e constituição da base de dados digitais do herbário virtual do Reflora, instalado no Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) e a disponibilização pública.
A segunda linha visou a implementação de 24 projetos de pesquisas individuais ou em redes, envolvendo equipes brasileiras e estrangeiras, com o foco em pesquisas integradas ao processo de repatriamento, que contribuam para a ampliação do conhecimento da flora brasileira.Coordenação de Comunicação Social do CNPq